sábado, março 26, 2005

Código de vestuário: o cruzar das raquetes!

Existe um milenar provérbio chinês que diz que "Um homem não triunfa apenas com ambição e trabalho, precisa também de um bom par de meias".

Foi esta frase que iluminou um dos grandes pensadores do inicio do século 20, François Miterranall, tenista, feirante, homem de mil e um ofícios, um viajante que depois de confrontado com tal provérbio decidiu ele mesmo criar um objecto de perfeição ímpar; algo acima de qualquer moda, religião e etnia. Nasceram assim as meias da raqueta.

Objectos de adoração nos dias de hoje, quem não possui ou não possuiu umas meias deste género? É certo que os soquetes da raqueta acompanharam alguns de nós (os bons de nós) em alguns dos mais importantes momentos da nossas vidas. Arrisco-me a dizer que estas meias tiveram um papel importante, fazendo parte integrante da história mundial no passado século. Os aliados não teriam vencido a II Grande Guerra não fosse o conforto e inspiração que elas trouxeram aos soldados e quadros superiores. O Papa João Paulo II estaria ainda mais perto de Deus não fosse o par de meias da raqueta que o mantêm vivo através de uma estranha simbiose. Os conflitos e toda a tensão no Médio Oriente não existiriam se houvesse um bom par destes soquetes por aquelas bandas!

Parece que todos os problemas do mundo teriam solução se existisse bom senso por parte das pessoas naquilo que escolhem para cobrirem os pés... bom senso que as levasse a usar este vestuário divino. Ainda para mais, 50% dos lucros da venda dos soquetes da raqueta revertem a favor de instituições de caridade espalhadas por todo o mundo. E ainda me fodem a cabeça para comprar pirilampos mágicos? Merda para isso! Meias da raqueta forever!