terça-feira, fevereiro 15, 2005

A verdadeira história do menino do Botswana que veio para Portugal em busca de uma nova vida e que encontrou a amizade num emigrante espanhol

Quando chegamos saudáveis, ou mais ou menos saudáveis, aos 20 anos de idade ou então quando temos muito tempo livre (independentemente da nossa faixa etária), o que nos acontece é que começamos a pensar em oportunidades de negócio. Tenho andado a pensar em fazer uma completa e nova abordagem ao negócio que é distribuir e vender estupefacientes. Uma reforma inovadora, arrojada e bastante catita. Ora bem, como quase todos sabemos, em muitos acontecimentos desportivos e públicos, existe memória real ou importada de algum filme norte-americano, de haver um senhor que vende amendoins, transportando-os num tabuleiro suportado sobre o seu peito ou barriga. O que proponho à máfia internacional, é que contrate algumas senhoras de boa constituição oriundas de países de leste para que possam começar a vender drogas nas ruas, tal e qual como os vendedores atrás referidos, tornando a compra de estupefacientes algo mais apelativo.



Vendida a patente às mais refinadas máfias... e agora? Quem controla e salvaguarda os jovens deste massivo e apelativo órgão de venda de estupefacientes? A minha opinião é que só um homem estaria preparado para tal serviço! O super-herói Xis Dê, espanhol e de famílias duvidosas, veste de branco e tem um poder moral e de benfeitor tão forte que chega repelir emigrantes vindos de Marrocos. Este senhor de proporções heróicas, que jurou ser fiel ao rei D.Juan de Espanha e consequentemente à bandeira espanhola, combate com unhas e dentes para que possamos desfrutar de um mundo mais seguro, para solidificar um futuro risonho para os mais novos. E que unhas... e que dentes. Xis Dê, vestido de branco e com um imponente xD no seu fato, combateria este novo tráfico de droga possuindo as ditas senhoras de boa constituição oriundas de países de leste por trás até elas assumirem em voz alta que se portaram mal ou até fazerem sangue, que como correctivo é bem mais pedagógico. Este super herói de nuestros vizinhos (e não de nuestros hermanos como erradamente se referem a eles), cada vez que vence uma batalha contra o mal solta um grandioso e estridente “jajajajajajaja” e um peido, como qualquer bom espanhol fiel ao rei faz em sinal de contentamento.



Levanta-se a questão: como traríamos este grande super herói para o nosso pequeno e humilde país? A resposta não é difícil. A língua não é grande obstáculo. E esta merda aqui é uma bandalheira. Só bons motivos para qualquer espanhol vir para Portugal. E sendo que o trabalho do Xis Dê seria algo de benéfico para o nosso canto, ele teria benefícios fiscais e toda a gasolina de deslocações por conta do Estado (Ou pensavam que ele voava? Vamos lá ser realistas...). Ainda para mais o comum português é distraído por natureza, o que facilitaria a sua inserção enquanto cidadão normal para assim poder descomprimir da stressante vida de super herói, que já levou a que muitos destes personagens caissem nas malhas das drogas ditas duras, abrindo espaço para o falado tráfico que pretendiamos combater inicialmente.